quinta-feira, 18 de março de 2010

Em sessão deputados debateram sobre problemas na saúde pública

A sessão desta quinta-feira (18), foi com certeza a mais quente após o retorno aos trabalhos neste ano. Os deputados de oposição apresentaram denuncias sobre o atendimento na rede pública de saúde, além da situação precária, segundo os parlamentares, que se encontra o setor de Nefrologia da Fundhacre, onde de acordo com o relato, dos deputados, os pacientes correm risco de morte, pela falta de manutenção nas máquinas de hemodiálise. Outro ponto abordado foi à possível greve dos médicos no próximo dia 24, além de supostas irregularidades nos contratos do Pró-Saúde do Governo do Estado.

A deputada Idalina Onofre (PPS) iniciou os debates falando do atendimento nas UPAs, afirmando que uma mulher morreu sem receber atendimento, sendo transferida de unidade, até falecer, deixando duas crianças, aos cuidados do pai. O segundo assunto levantando foi supostas irregularidades nos contratos do Pró-Saúde.

Segundo a parlamentar, os concursados na foram avisados no edital do certame, sobre a duração, ou se o concurso era provisório. Idalina apresentou documentos de um agente de endemias, que segundo ela, teve o contrato renovado, contrariando determinação do MPF, que proíbe o Pró-Saúde de fazer novos contratos. A deputada finalizou dizendo que vai até o MPF, saber se órgão está sabendo das supostas irregularidades.

A atuação do secretário de Saúde, médico Osvaldo Leal, também foi questionada pelos parlamentares, além da suposta censura das palavras dos discursos dos parlamentares, que tiveram palavras suprimidas da taquigrafia pelo presidente da Casa, deputado Edvaldo Magalhães (PC do B), que foi repreendido pelo deputado Luiz Calixto (PSL), afirmando que “as palavras usadas pelos parlamentares, são consagradas no dicionário. Não são palavras proibidas ou de baixo calão”.
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