quinta-feira, 13 de maio de 2010

Saiba mais sobre - Doenças Tropicais - Malária - Brasil - Amazônia

É uma doença infecciosa, causada por um protozoário, do gênero Plasmodium e transmitida de uma pessoa para outra, através da picada de um mosquito do gênero Anopheles.
É uma doença infecciosa, causada por um protozoário, do gênero Plasmodium e transmitida de uma pessoa para outra, através da picada de um mosquito do gênero Anopheles , ou por transfusão de sangue infectado com plasmódios. A malária é também chamada de maleita, febre palustre, impaludismo ou sezão.

Agente etiológico:
Existem cerca de 50 espécies de Plasmodium . As espécies que afetam o ser humano são: Plasmodium vivax , P. falciparum , P. malariae , P. ovale.

Agente transmissor:
É um mosquito anofelino, conhecido também como: pernilongo, mosquito prego, carapanã. A fêmea do gênero Anopheles, alimenta-se de sangue para maturação dos ovos, enquanto que o macho, alimenta-se de seiva vegetal. Reproduzem-se em águas de remansos de rios e córregos, lagoas, represas, açudes, valas, valetas de irrigação, alagados, pântanos e em águas coletados em bromélias.

Sintomas:
O período de incubação varia de 12 a 30 dias. Depois desse prazo, os sintomas podem ser: um mal-estar que inclui dores de cabeça, dor no corpo, tremores e calafrios; em seguida, vêm os calafrios e tremores intensos, seguidos por febre alta duradoura e vômitos. A pele fica bastante corada e a pessoa às vezes delira e apresenta sudorese. Estes sintomas se repetem com intervalos diferentes, de acordo com a espécie do plasmódio:

P. vivax - acessos em dias alternados, 48 em 48 horas - terçã benigna;
P. falciparum - com intervalos de 36 a 48 horas - terçã maligna, pode resultar em formas graves da doença, com possibilidade de evoluir para o coma e o êxito letal.

Vários sintomas e sinais indicam que a forma mais grave de malária, causada pelo Plasmodium falciparum: vômitos repetidos; fraqueza aguda; pouca urina, com cor escura; desidratação grave; pressão muito baixa - o que pode acarretar diversos e sérios problemas de saúde, tais como icterícia, insuficiência dos rins, convulsões, coma e morte, daí a importância do tratamento imediato.
 
Profilaxia:
Apesar de vários estudos, que vêm sendo feitos há muitos anos, ainda não existe uma vacina que confira proteção contra a malária. Para se obter algum grau de proteção contra a malária, restam, portanto, medidas de ordem pessoal, ou seja, a utilização de repelentes químicos, mosquiteiros sobre as camas ou redes de dormir, telas nas janelas e portas das habitações e evitar a permanência ao ar livre nos horários em que o mosquito se apresenta em maior quantidade, como o amanhecer (crespúsculo matutino) e o anoitecer (crepúsculo vespertino).

Neste sentido, a educação ambiental em conjunto com a saúde, tem-se utilizado de várias estratégias para o envolvimento da população leiga e profissionais da área de saúde , informando sobre a doença (modo de transmissão, quadro clínico, tratamento, etc.), sobre o vetor (seus hábitos, criadouros) e sobre as medidas de prevenção e controle.
A atuação conjunta do poder público - governos federal, estaduais e municipais - e da comunidade (associações de moradores, sindicatos, clubes, igrejas) é fundamental para o sucesso de afastar ou eliminar o mosquito, já que o esforço individual não é suficiente para tal.

Matéria Excusiva do Blog malariaac.blogspot.com
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domingo, 9 de maio de 2010

Casos de malária na Amazônia podem aumenar, diz pesquisador

A análise de incidência do Anopheles darlingi, vetor para a malária, foi feita em um trecho do corredor florestal que recebeu os 661 quilômetros de extensão do gasoduto Urucu-Coari-Manaus, inaugurado no fim do ano passado. De 2006 a 2009, enquanto a obra avançava, cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) coletaram mosquitos com o objetivo de monitorar a incidência da doença entre os operários.

"Não registramos nenhum caso nas áreas de trabalho. Mas a construção passou por regiões com alta incidência de malária", diz o pesquisador Wanderli Pedro Tadei, vice-diretor do instituto.

"Quando houve o verão fora de época, em 2007, os rios já estavam mais cheios do que o normal. A alteração do ciclo hidrológico na Amazônia altera a reprodução do mosquito da malária, fazendo com que a população fique mais exposta à doença."

Ao terminar os cálculos para o período em que o clima estava incomum, os cientistas puderam constatar que locais com 15 a 20 mosquitos da malária, em média, registravam mais de 1.000 em fevereiro e 1.600 em março de 2007. "Foi a primeira vez em que pudemos medir isso. A malária já mostrou sua cara caso as mudancas climáticas interfiram no ciclo hidrológico da Amazônia", diz Tadei.

Com mais luz do sol, Anopheles darling tem ciclo de reprodução acelerado (Foto: Inpa/Divulgação) A Amazônia possui uma rotina regular na variação do nível de água de seus rios. Rios mais altos significam o surgimento de criadouros para o mosquito se reproduzir, já que a água invade grandes áreas nas margens, formando igapós.

Com o sol fora de época cresce a reprodução de algas nos rios por meio da fotossíntese, que servem de alimento para as larvas do Anopheles. Por isso, caso alguma alteração climática influencie esse equilíbrio, a reprodução do mosquito é acelerada.

O clima alterado também pode afetar outras espécies, como no caso do mosquito da dengue e do carapanã, como é chamado o mosquito comum na Amazônia.

O impacto de uma mudança no clima ainda pode influenciar a incidência de casos de doença de Chagas, febre amarela e outros males provenientes de vírus e vermes. Segundo Tadei, conhecer melhor essa interação do clima com a biodiversidade amazônica ajuda a prevenir possível epidemias, principalmente entre populações ribeirinhas, mais próximas dos focos do mosquito da malária.

Matéria Globo Amazônia
Postada 30/04/2010 - 13:12
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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Nota do BLOG aos Guerreiros da Vida (AVA – do Vale do Juruá).


Difícil viver num país capitalista, principalmente num estado ditador – Acre do PT, onde os direitos não passam de mera incógnita, sugerida em uma aprovação de câmara.

O que este estado Petista, o Acre, não tinha em seus planos era: há união de uma classe como um todo em, prol de um único objetivo, fazer cumprir a lei que os rege. Missão árdua, pois até nossa justiça, feita e constituída para defender os direitos de uma maioria. ´´Eles Burlão``, em benefício de uma minoria, hipócrita e sem escrúpulos a dignidade humana.

Guerreiros da Vida, pois é amigo leitor; não haveria melhor nome para esses trabalhadores da saúde interiorana, que foram arrancados de sua estabilidade de emprego, sem ao menos serem avisados, mesmo assim não entregaram os pontos, com muita força e determinação, classe guerreira que vem superando seus obstáculos, acreditando sempre no melhor por justiça.

Caro amigo leitor, crueldades como essas (demissão em massa de 510 servidores das endemias), acontece freqüentemente nesse estado petista, Acre do PT, pois que não obedece a sua cartinha, é nisso que dá.

Esperamos que a luta desses pais de famílias, não vire uma lembrança, mas uma realidade vivida, para que as pessoas nunca se esqueçam dos seus objetivos. Usando esse modelo alheio, como fonte de expiração, para suas próprias inspirações.

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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Os jornalistas acreanos estão tendo sua dignidade e competência negociadas

A deputada Idalina Onofre (PPS) esteve presente na tribuna da Assembleia Legislativa durante a sessão desta terça-feira, 27, para falar da reunião que aconteceu no último sábado (24) no município de Cruzeiro do Sul, que contou com a participação de 300 agentes de endemias e a presença do presidente nacional da Comissão de Endemias. A parlamentar questionou a ausência dos profissionais da imprensa que, segundo ela, não compareceram para fazer a cobertura do evento. "Fiquei triste com a atitude da imprensa. Enquanto a cobertura de um voo carregado de batata estava impecável, durante reunião realizada com os agentes de endemias os repórteres ficaram acuados".

A parlamentar disse ser injusto o que acontece nas redações de jornais no Estado do Acre. Para ela os jornalistas acreanos estão tendo a dignidade e a competência negociada. “Fico triste quando vejo uma categoria passar por isso, porque os donos dos jornais negociam a competência e a dignidade desses profissionais. É um absurdo a gente ficar sabendo das coisas podres do nosso Estado quando sai na mídia nacional, isso porque a imprensa local não pode divulgar nada que vá de encontro com o Governo.
 
Reportagem: Mircléia Matos

Foto: J. Simão
Agência Aleac - blog da deputada Idalina Onofres

PROTOCOLO DE PETIÇÃO - PRÓ-SAÚDE DO ACRE

Acompanhe as novas movimentações e a ponderação de magistrado (Desembargadora Federal do trabalho) em relação a Paraestatal.

PROTOCOLO DE PETIÇÃO 03/05/2010 - 15:14

Tipo de Processo: Ação Trabalhista - Rito Ordinário
Data de Autuação: 08/09/2009
Numeração CNJ: 0081500-16.2009.5.14.0404
Numeração Antiga: 00815-2009-404-14- 00-7